Leibovitz, campeão Paraolímpico |
Fonte: CPB
Há vitórias e vitórias. Para Tahl Leibovitz, o seu melhor momento foi a medalha de ouro conquistada na Paraolimpíada de Atlanta. Sua carreira é pontilhada de sucessos pelo mundo afora. Cada competição, seja no país que for, é um renovar de grandes sensações. Para ele, o intercâmbio é sempre um grande resultado. Para Atenas-2004, o mesatenista mostra confiança e acredita que vai para a conquista de outra medalha de ouro.
“Ao contrário do que muitos pensam, nos Estados Unidos as condições oferecidas aos paraolímpicos ainda estão longe do ideal” – revela Leibovitz. Ele pinta um quadro de cores reais quando diz que os atletas não recebem salário e, como aqui no Brasil, a captação de patrocínios é muito difícil.
Para ele, os brasileiros contam com uma estrutura maior e melhor do que a desfrutada hoje pelos norte-americanos. Leibovitz não descarta a possibilidade de, algum dia, vir se juntar aos competidores brasileiros na rotina diária de treinamentos.
Apesar das dificuldades o mesatenista não pensa em parar de competir enquanto seu corpo não o levar a desistir: fiz grandes amigos ao redor do mundo e conheci muitos lugares bonitos, como o Brasil, tudo isso em função do esporte. O atleta se mostra “impressionado” com a organização do Parapan e faz questão de dizer foi muito bem recebido pelos brasileiros. Ele credita ao calor excessivo no ginásio oficial, uma boa parte da queda no seu desempenho durante a competição. Ele conclui, afirmando que “uma vez mais a troca de experiências foi um grande resultado”.