Ózão não é para os fracos

O Rating O é a categoria mais desproporcional, estranha, injusta, interessante (melhor parar) do Campeonato Brasileiro. Depois do Rating A, é o Rating O que mais chama minha atenção.  Ela seria uma espécie de “14ª Divisão”, mas você se engana se pensa que nela só esteja o pessoal que “não joga bem”.

Erroneamente muita gente pensa que nela estão apenas atletas iniciantes. Ôhhh que engano. Tenho certeza que muitos atletas de Rating E, D e se brincar até do Rating C, sofreriam bastante no Ózão.

É quase impossível encontrar uma forma justa de classificar o atleta que nunca disputou um evento da CBTM e por isso todo mundo que não tem ponto é dirigido para o Rating O. O Rating O acaba sendo, de certa forma, muito injusto. Nele estão atletas realmente iniciantes, mas também acolhe aquele atleta muito forte que nunca jogou eventos da CBTM. E estes não são poucos. Existem excelentes jogadores no “O”. Vou tentar filmar alguns jogos da fase final dessa categoria.

A Maratona

São quase 100 participantes (92 precisamente), que foram distribuídos em 32 (!!) chaves. O campeão vai precisar passar por inúmeras fases até a final. O campeão (e o vice), no mínimo, disputarão oito partidas.

Um colega até brincou dizendo que o campeão do “O” vai precisar ganhar tantas partidas que é capaz de marcar pontos suficientes para pular direto para o Rating C. Claro que isso é uma brincadeira, mas pode ter certeza que se o campeão do Rating O, seja quem for, pudesse jogar no “C”, com certeza não passaria vergonha.  

Definitivamente o Rating O não é para os fracos.

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