O Tênis de Mesa é Fantástico!!

O Fantástico, programa dominical da Rede Globo, em matéria sobre o desporto na China e sobre a preparação do país para as Olimpíadas de 2008, enalteceu a prática do Tênis de Mesa como esporte nacional. Na matéria o repórter Pedro Bial mostrava uma competição em Shangai com mais de 500 participantes. Assista ao vídeo desta reportagem agora!

Os principais pontos ressaltados na matéria foram o uso do Tênis de Mesa como meio de reaproximação entre Estado Unidos e China, além dos aspectos psicológicos nosso esporte.

Demasiadamente irônico em alguns momentos o repórter ironizou ao ver um técnico dar instruções ao seu atleta: “…quem diria que um técnico de Tênis de Mesa tem tanta instrução a dar…”

Veja a matéria completa:

 

“Foi diante de uma mesa de pingue-pongue que chineses e americanos começaram a reatar relações diplomáticas, em 1971. O tênis de mesa, que até na China é chamado de pingue-pongue, é o esporte nacional chinês. Quem não joga, já jogou ou vai jogar.

Nossa equipe assiste a um torneio de pingue-pongue. Cerca de 500 crianças e adolescentes de Xangai jogam pelo título regional. São saques envenenados, devoluções serenas, cortadas imprevistas… É um jogo feito mais de efeito e malícia do que de força.

Impassíveis, os juizes esquecem os jogadores e só vêem a bolinha. A concentração deles só se compara ao rigor dos técnicos. Para quem não sabe, um técnico de tênis de mesa tem muita instrução a dar.

Nós conversamos com Cao Yan Huá, dona de um clube de pingue-pongue e olheira. Procura talentos promissores. É mulher de negócios. Huá começou a jogar aos seis anos de idade. Adulta, foi campeã mundial sete vezes: “O pingue-pongue é jogo mais mental do que físico”, ela explica. “O jogador tem que esquecer o mundo. Só a bola e a mesa passam a existir”, diz.

É muito difícil, quase impossível, determinar o número de chineses que jogam tênis de mesa. São centenas de milhões. Em torneios locais como o que nossa equipe acompanhou, começa uma triagem gigantesca, uma peneira impiedosa, da qual só vão sair alguns poucos gênios do esporte, predestinados ao pódio olímpico.

Em 2008, o pódio estará no centro de Beijing. Ou será Pequim? Quando a cidade foi escolhida para sediar os jogos olímpicos, a festa nas ruas foi digna de título mundial. Se na década de 70 o pingue-pongue inaugurou as relações sino-americanas, os jogos de 2008 querem consagrar a política de abertura para o mundo.

A campanha projetou a China futurista, rica, globalizada. Daqui a sete anos, Pequim pretende trocar a poluição por um modelo de respeito ao meio ambiente. Com o orçamento anunciado, dá para construir uma nova cidade: “Dez bilhões de dólares só para melhoramentos ambientais”, diz o vice-prefeito de Pequim, Liu Jingmin.

E mais 20 bilhões de dólares para construção de estádios, ginásios, estradas, ferrovias e novas linhas de metrô. Sempre privilegiando o norte da cidade, uma área estagnada, para padrões chineses.

No complexo olímpico, dois arranha-céus, que antes do 11 de setembro tinham o apelido de “World Trade Center”. Só a vila olímpica vai ocupar 400 mil metros quadrados, para abrigar 16 mil pessoas.

Segundo os organizadores, tudo vai ficar pronto em 2006. Só que no calendário esportivo, antes, no ano que vem, a China vai sentir a emoção de uma Copa pela primeira vez. O time não é bobo e não é só correria. O técnico Bora Milutinovic sabe armar uma equipe competitiva e a vantagem psicológica é dos chineses, que não têm nada a perder.

De cara, a china já tem um título: a maior torcida do mundo! Capital: Pequim, ou melhor, Beijing.

Esclarecendo: a partir de 1979, os nomes chineses passaram a ter uma nova grafia no alfabeto ocidental. Mao Tse Tung virou Mao Ze Dong, Chou En-Lai virou Zhou Enlai e Pequim, Beijing. Em alguns lugares, a reforma não pegou. No Brasil, até hoje mesmo o Itamaraty chama Beijing de Pequim. Certos nomes não são usados em nenhum lugar: China continua sendo China, e não Zhongguo, e Xianggang é Hong Kong mesmo.

Na semana que vem, um bilhão e trezentos milhões de pessoas vezes três refeições por dia! A arte de comer na Viagem ao planeta China!”

Assista ao vídeo desta reportagem agora!

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