Gustavo Tsuboi vê chineses do Pan como rivais e mira ouro por equipes

Fonte: Terra

Melhor mesatenista do Brasil no ranking mundial, Gustavo Tsuboi acredita que os principais rivais nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara serão atletas nascidos longe das Américas. No México, os chineses naturalizados Lin Ju, que atua pela República Dominicana, e Liu Song, que representa a Argentina, devem ser os maiores obstáculos na briga pela medalha de ouro.

“O Liu Song, da Argentina, eu já ganhei algumas vezes, mas o Lin Ju, da República Dominicana, eu nunca venci. Já joguei de igual para igual, mas nunca venci”, disse Tsuboi, eliminado no Pan do Rio de Janeiro, em 2007, justamente pelo chinês naturalizado dominicano.

“É uma briga dura por medalha no individual. Existem vários jogadores de alto nível em todos os países, mas os principais são os brasileiros e os chineses naturalizados”, completou.

Tsuboi ocupa a 117ª colocação do ranking mundial e apresenta conquistas importantes dentro do continente nas últimas temporadas. No ano passado, ficou com o ouro no Sul-Americano e em março conquistou a Copa Latino-Americana.

“Venho em um ritmo bom. No ano passado e agora tive alguns títulos importantes e isso me dá confiança para chegar no Pan jogando bem desde o início, o que é muito importante”, explicou.

Além de Tsuboi, o Brasil será representado em Guadalajara por Thiago Monteiro e Hugo Hoyama, recordista nacional de medalhas de ouro nos Jogos Pan-Americanos (nove) e que, aos 42 anos, vai pela sétima vez ao evento. O trio é o mesmo que subiu ao lugar mais alto do pódio na competição por equipes no Rio e espera repetir o feito em terras mexicanas.

Soberano na disputa por equipes entre Caracas 1983 e Mar Del Plata 1995, o Brasil foi bronze em Winnipeg 1999, mas ficou de fora do pódio quatro anos depois, em Santo Domingo.

“Por equipes a gente é favorito para ganhar o ouro. A equipe do Brasil é bem homogênea. Eu, o Hugo e o Thiago somos jogadores do mesmo nível e sempre representamos muito bem o Brasil”, afirmou.

A equipe brasileira do tênis de mesa embarcou ontem para o México para um período de aclimatação. O principal objetivo é fazer com que os atletas se acostumem à altitude de Guadalajara (1.567 metros) antes da disputa continental. “Lá a bola flutua mais. É muito fácil você fazer do mesmo jeito que faz aqui e a bola ir para fora”, aponto Tsuboi.

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