Nada mais gratificante para o mestre do que ver seu discípulo lhe superar. “Desde os oito anos quando começamos a brincar na mesa da nossa sala, até agora, aos 11 anos, sonhava com esse momento”, defender o Brasil em torneios internacionais, lembra o pai todo orgulhoso. Assim que o técnico, e grande revelador de talentos Ricardo Lopes, viu o Davi batendo, disse que o garoto levava jeito. Três anos mais tarde veio a concretização do sonho, a convocação pro Sul-americano sub-11, que será disputado no Paraguai entre os dias 17-21 de julho próximos.
“Nesse fim de semana foi realizado um treinamento da seleção pré-mirim e mirim no Centro de Treinamento da seleção brasileira em São Caetano do Sul, que impediu que jogássemos a 5ª Etapa do Carioca. Foi o melhor treinamento da minha vida”, disse Davi.
“Realmente é um centro imponente, com fotos dos jogadores da nossa seleção espalhados pelo salão com piso especial e mais de 16 mesas de marcas variadas. Eles colocaram mesas DHS pros treinos, a qual será a usada na competição. Espero voltar a treinar aqui. É muito bom. No entanto a foto que mais me chamou a atenção foi a do Hugo Calderano. Um enorme pôster. Esse é um exemplo de talento, força e dedicação, que acompanhamos de perto, desde o início da história, agora no meio, e o futuro brilhante que certamente virá. Estou tentando seguir os passos dele”, diz Davi, que atualmente treina com Ricardo Lopes, Alexandre Silva e Valesca Maranhão, todos atletas e treinadores de altíssimo nível, que com o lindo trabalho que realizam, mantém a tradição do Fluminense de colocar jogadores na seleção brasileira, viva.
“Eles que ajudaram Hugo, Diego Dias e Sofia Calderano a chegar lá, e agora o Davi”, lembra Claudio. Davi só não gosta muito de treinar com o pai por diz que ele é chato. “Fazer o quê, né? Treinar com o pai é muito difícil mesmo.
“Esse ano conseguimos alcançar o nosso objetivo principal traçado, que era obter um pódio no Ranking Individual , em competições nacionais, o que aconteceu na Copa Brasil de Santos. Agora, vamos sonhar mais alto, o nosso objetivo é uma medalha internacional, a primeira de muitas que certamente virão”, completou o pai Claudio Bezno.