Copa Brasil de Salvador – Piso prejudicou competição

Entre 8 e 11 de julho Salvador recebeu a segunda Copa Brasil da Região na temporada 2010. Infelizmente a competição foi enormemente prejudicada por problemas no piso do ginásio. À mesa o destaque foi o grandalhão paulista Cláudio Massad (Associação Jauense/SP), o Cláudião, que surpreendeu os principais favoritos e levou o título do Rating A masculino em final conta Adriano Santos (Sport/PE).


Problemas no piso:

Na madrugada de quarta-feira (7) para quinta-feira (8), choveu bastante na capital baiana e o excesso de umidade deixou o piso completamente escorregadio, sendo quase impossível a prática do tênis de mesa. Na quinta, durante o aquecimento, antes do início do Rating, houveram várias quedas. Mesmo com o protesto de dirigentes e atletas, decidiu-se dar continuidade ao evento.

 

Daí em diante o que mais ocorreram foram quedas, algumas bastante graves. Um dos piores casos ocorreu na final do Rating C masculino, quando se enfrentavam o pernambucano Domingos Silva (Sport/PE) e o potiguar Lucas Paulino (AABB Natal/RN). O veterano pernambucano levou um tombo assustador logo no início da partida e foi obrigado a abandonar o jogo. Poucos mesatenistas deixaram a competição sem “beijar a lona” ao menos uma vez.

 

O problema no piso obrigou quase todos os atletas mudar a forma de atuar, já que eram quase impossíveis deslocamentos muito grandes. Com tantos problemas a competição do Rating foi completamente prejudicada.

 

Claúdio Massad foi destaque no Rating

Dono de um estilo passivo, jogando a base de bloqueios próximo à mesa e não precisando se movimentar tanto, Cláudião, como é carinhosamente conhecido, perdeu apenas um set nos cinco jogos disputados no Rating A, categoria que reunia os principais jogadores da competição. O paulista teve um excelente desempenho, mas acabou sendo beneficiado pelas péssimas condições do piso, que mandava ao chão qualquer atleta que ousasse se movimentar muito. Na semifinal o Massad derrotou o favorito Mário Costa por 3×0 e na decisão bateu o potiguar, que atua pelo Sport Recife, Adriano Santos pelo mesmo placar.

 

Paliativo

A organização tentou aplicar breu no piso, mas sem sucesso. O problema só foi parcialmente resolvido quando, já na disputa do Ranking, as mesas foram colocadas numa área cimentada, ao lado da quadra onde estavam sendo realizados os jogos. Mesmo sem o tamanho ideal e a iluminação deficiente para jogos à noite, todos reconheceram que foi a melhor solução a ser adotada e o campeonato pôde seguir com alguma normalidade.

 

Cancelamento das derrotas do Rating

Diante dos problemas no Rating, os atletas e dirigentes fizeram à CBTM algumas reivindicações e sugestões. A principal era que os atletas não perdessem pontos nas derrotas, mas quem venceu tivesse seus pontos computados normalmente. A sugestão ainda não foi analisada pela CBTM.

Atualização (16/07) Através da Nota Ofcial 125-2010 a CBTM informou que a solicitação não será atendida, e que serão computados normalmente todos os pontos do Rating.

 

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Histórico

Infelizmente não é a primeira vez que a chuva atrapalha uma Copa Brasil na AABB de Salvador. O local oferece uma excelente estrutura com seus chalés; onde a maioria dos atletas fica hospedada, restaurante e área de lazer, mas quando chove muito (e nesta época do ano chove bastante no litoral nordestino) a competição fica seriamente prejudicada.

 

Piso Taraflex e mesas Tibhar

Muitos atletas se questionam o porquê da CBTM não mais levar para os eventos do Nordeste o piso Taraflex e as mesas Tibhar que são usadas em outras competições nacionais. Ocorre que no Brasileiro de 2009 em Florianópolis houve uma reunião entre a CBTM e presidentes da Região Norte-Nordeste onde estes solicitaram que ao invés de levar o piso e as mesas, que gera enorme despesas de frete (ida e volta), fossem levadas mesas mais simples, de fabricação nacional, e que não mais fosse levado o piso Taraflex. Em contrapartida todo o material usado na competição seria distribuído entre as federações da região. O acordo previa que a entidade que recebesse o evento ficaria com metade do material e a outra parte seria enviada para outra federação selecionada pela CBTM. Na Copa Brasil de Aracaju metade do material ficou em Sergipe e a outra parte foi para a Paraíba. Agora nesta Copa parte do material (mesas, marcadores de placar, bolas…) ficou em Salvador e a outra será enviada para o Amapá.

 

Parece um bom acordo, mas o que se comenta agora é que, diante dos problemas ocorridos nesta Copa de Salvador, o acordo seria cancelado e que a CBTM voltaria a usar toda sua estrutura e não deixar nenhum material no estado-sede. Todavia esta informação não foi confirmada pelo Líder de Eventos da CBTM Edir Oliveira. De acordo com o dirigente a próxima Copa Brasil na região será disputada em Fortaleza com piso Taraflex e mesas Tibhar, mas não em conseqüência aos problemas ocorridos em Salvador, mas sim porque a capital cearense receberá pouco antes da Copa Brasil os Jogos Brasileiros Escolares e parte da infra-estrutura já estaria na cidade. Mas a possibilidade de encerrar este acordo realmente existe.

 

Resultados completos.

Veja abaixo os resultados completos da competição

Problemas no piso:

Na madrugada de quarta-feira (7) para quinta-feira (8), choveu bastante na capital baiana e o excesso de umidade deixou o piso completamente escorregadio, sendo quase impossível a prática do tênis de mesa. Na quinta, durante o aquecimento, antes do início do Rating, houveram várias quedas. Mesmo com o protesto de dirigentes e atletas, decidiu-se dar continuidade ao evento.

Daí em diante o que mais ocorreram foram quedas, algumas bastante graves. Um dos piores casos ocorreu na final do Rating C masculino, quando se enfrentavam o pernambucano Domingos Silva (Sport/PE) e o potiguar Lucas Paulino (AABB Natal/RN). O veterano pernambucano levou um tombo assustador logo no início da partida e foi obrigado a abandonar o jogo

O problema no piso obrigou quase todos os atletas mudar a forma de atuar, já que era quase impossíveis deslocamentos muito grandes. Com tantos problemas a competição do Rating foi completamente prejudicada.

Claúdio Massad foi destaque no Rating

Dono de um estilo passivo, jogando a base de bloqueios próximo à mesa e não precisando se movimentar tanto, Cláudião, como é carinhosamente conhecido, perdeu apenas um set nos cinco jogos disputados no Rating A, categoria que reunia os principais jogadores da competição. O paulista teve um excelente desempenho, mas acabou sendo beneficiado pelas péssimas condições do piso, que mandava ao chão qualquer atleta que ousasse se movimentar muito. Na semifinal o Massad derrotou o favorito Mário Costa por 3×0 e na decisão bateu o potiguar, que atua pelo Sport Recife, Adriano Santos pelo mesmo placar.

Paliativo

A organização tentou aplicar breu no piso, mas sem sucesso. O problema só foi parcialmente resolvido quando, já na disputa do Ranking, as mesas foram colocadas numa área cimentada, ao lado da quadra onde estavam sendo realizados os jogos. Mesmo sem o tamanho ideal e a iluminação deficiente para jogos à noite, todos reconheceram que foi a melhor solução a ser adotada e o campeonato pôde seguir com alguma normalidade.

Cancelamento das derrotas do Rating

Diante dos problemas no Rating, os atletas e dirigentes fizeram à CBTM algumas reivindicações e sugestões. A principal era que os atletas não perdessem pontos nas derrotas, mas quem venceu tivesse seus pontos computados normalmente. A sugestão ainda não foi analisada pela CBTM.

Histórico

Infelizmente não é a primeira vez que a chuva atrapalha uma Copa Brasil na AABB de Salvador. O local oferece uma excelente estrutura com seus chalés; onde a maioria dos atletas fica hospedada, restaurante e área de lazer, mas quando chove muito (e nesta época do ano chove bastante no litoral nordestino) a competição fica seriamente prejudicada.

Piso Taraflex e mesas Tibhar

Muitos atletas se questionam o porquê da CBTM não mais levar para os eventos do Nordeste o piso Taraflex e as mesas Tibhar que são usadas em outras competições nacionais. Ocorre que no Brasileiro de 2009 em Florianópolis houve uma reunião entre a CBTM e presidentes da Região Norte-Nordeste onde estes solicitaram que ao invés de levar o piso e as mesas, que gera enorme despesas de frete (ida e volta), fossem levadas mesas mais simples, de fabricação nacional, e que não mais fosse levado o piso Taraflex. Em contrapartida todo o material usado na competição seria distribuído entre as federações da região. O acordo previa que a entidade que recebesse o evento ficaria com metade do material e a outra parte seria enviada para outra federação selecionada pela CBTM. Na Copa Brasil de Aracaju metade do material ficou em Sergipe e a outra parte foi para a Paraíba. Agora nesta Copa parte do material (mesas, marcadores de placar, bolas…) ficou em Salvador e a outra será enviada para o Amapá.

Parece um bom acordo, mas o que se comenta agora é que, diante dos problemas ocorridos nesta Copa de Salvador, o acordo seria cancelado e que a CBTM voltaria a usar toda sua estrutura e não deixar nenhum material no estado-sede. Todavia esta informação não foi confirmada pelo Líder de Eventos da CBTM Edir Oliveira. De acordo com o dirigente a próxima Copa Brasil na região será disputada em Fortaleza com piso Taraflex e mesas Tibhar, mas não em conseqüência aos problemas ocorridos em Salvador, mas sim porque a capital cearense receberá pouco antes da Copa Brasil os Jogos Brasileiros Escolares e parte da infra-estrutura já estaria na cidade. Mas a possibilidade de encerrar este acordo realmente existe.

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