China e Coréia do Sul na final

 

Não chegou a ser um “quase”, mas a Alemanha jogou em pé de igualdade contra a China e pressionou bastante a equipe de Liu Guoliang. Na outra semi a Coréia do Sul também confirmou o favoritismo e superou Hong Kong por 3×0.

 

 

China x Alemanha

O primeiro confronto reuniu Ovtcharov e Ma Long. Bastante ousado, o alemão conseguiu equilibrar a partida até o quarto set. Ma Long teve muito trabalho para fechar o primeiro set em 12-10, mas na sequencia foi derrotado por 11-05. Ovtcharov conseguiu manter o nível dos sets anteriores e estava muito bem até o momento que liderava em 9-8, quando o erro numa bola alta tirou completamente o alemão do jogo. A partir do 9-9 Ovtcharov não conseguiu fazer mais nenhum ponto até o final da partida. Perdeu o 3º set por 11-09 e só não tomou 11-00 no 4º set porque Ma Long errou um saque de propósito quando o jogo estava 10-00. Sem este ponto ficou quase impossível uma vitória alemã.

Sem pressão, Timo Boll foi aquele de alguns anos atrás (e que gostaríamos de ter visto no individual). Com uma atuação brilhante o alemão superou o nº1 do mundo e campeão olímpico Zhang Jike por 3×1 com parciais de 8-11, 11-8, 11-9 e 11-8.

Com o placar empatado, o técnico Jorg Rosskopf arriscou e colocou Timo Boll para o jogo de duplas ao lado de Bastian Steger. Após um bom começo alemão, vencendo o primeiro set por 12-10, Wang Hao e Zhang Jike se encontraram e levaram os sets seguintes por 11-8, 11-5 e 11-5. A derrota nas duplas sacramentou o resultado do confronto.

Ma Long entrou para fechar (e massacrar). Com uma potência que não deixava Bastian Steger oferecer qualquer resistência, o chinês venceu por 3×0, com parciais de 11-3, 11-5 e 11-7.

Deu o óbvio, mas pelo menos vimos que Timo Boll ainda tem nível para vencer os chineses e que Dimitrij Ovtcharov é um novo e poderoso jogador.

Coréia do Sul 3×0 Hong Kong

Os sul-coreanos entraram com a pressão e obrigação de não permitir que duas equipes chinesas fizessem a final das Olimpíadas. Formada por jogadores renegados da matriz China, o time de Hong Kong tinha eliminado o Japão nas quartas de final e poderia surpreender os sul-coreanos. Para o bem do tênis de mesa isso não ocorreu.

Antes nº 3 da equipe, mas agora esbanjando confiança, Ryu Seungmin foi escalado pela primeira vez para abrir o confronto.  E o campeão olímpico de 2004 não decepcionou. Ryu conseguiu manter sua invencibilidade e bateu Tang Peng por 3×2. Parciais de 7-11, 11-4, 11-6, 8-11 e 11-9.

O próximo jogo prometia ser muito equilibrado, mas Joo Saehyuk arrasou Jiang Tianyi por 3×0, com parciais de 11-3, 11-6 e 11-8.

Nas duplas outro jogo bastante equilibrado e mais uma vitória sul-coreana. Oh Sangeun e Ryu Seungmin bateram Chu Yan Leung e Jiang Tianyi por 3×2 (5-11, 11-6, 11-2, 11-13 e 11-9) e garantiram presença na final.

Tanto a final como a decisão de terceiro lugar serão realizadas apenas na quarta-feira, dia 8 de agosto. Amanhã ocorreram as finais femininas.

 

O que esperar de China x Coréia do Sul?

Em teoria as chances da Coréia do Sul são ainda menores do que eram as da Alemanha, mas com um Ryu Seungmin inspirado e um Joo Saehyuk que este ano já conseguiu fazer grandes jogos contra Ma Long e Zhang Jike, a esperança, ainda que remota, existe. 

 

Quarta-feira, 8 de agosto:
07:00 – Alemanha x Hong Kong (decisão de 3º)
11:30 – China x Coréia do Sul (final)

 

 

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