CBTM adia (novamente) uso da bola plástica

 
Oficialmente a nova bola plástica deveria estar em uso em todo o mundo desde agosto deste ano. A dificuldade para aquisição do modelo fez com que vários países adiassem sua adoção para 2015, mas a CBTM foi além e sinaliza que a nova bola será adotada apenas em 2016.

No apagar das luzes da temporada, a Confederação Brasileira publicou em seu site a Nota Oficial 269-2014, que prolonga, no mínimo, até agosto de 2015 o uso das antigas bolas de celuloide. Desde já também já avisa que provavelmente a bola de celuloide será adotada até o final de 2015.

Nota Oficial 269-2014

A Gerência Geral de Operações, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pela CBTM, conforme disposto no artigo 4° do Estatuto desta Entidade, em razão da dificuldade na aquisição e importação das bolas de plástico e alto custo praticados no mercado nacional, amplia o prazo para implantação do uso da mesma para agosto de 2015, de forma que os eventos, até esta data serão realizados com bolas de celuloide.

Por último, fica definido que até o fim de maio de 2015 definiremos se usaremos plásticas no segundo semestre ou não, dependendo da disponibilidade das mesmas no mercado.

Dificilmente a bola plástica será adotada no segundo semestre, afinal de contas a antiga será usada na primeira metade do ano e com a sinalização de mais um adiamento, os representantes das marcas no Brasil dificilmente farão investimento diante da incerteza.

As bolas 40+ 3 estrelas já estão disponíveis no mercado brasileiro e possuem preço similar às antigas bolas 3 estrelas de celuloide. A principal dificuldade é que poucas marcas estão produzindo a chamada bola uma estrela (de treinamento). Esta nova bola uma estrela tende a ser bem mais cara que a antiga e com menor durabilidade.

Com a baixa concorrência, pois apenas duas fábricas chinesas produzem as novas bolas 40+, o custo das bolas não deve cair em breve. Outra dificuldade para os brasileiros é a disparada do valor do dólar/euro, que aumentou consideravelmente o preço das mercadorias importadas.

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