O mesatenista Paul Drinkhall, da Grã-Bretanha, é uma das esperanças do país para os Jogos Olímpicos de Londres. A modalidade é amplamente dominada pelos chineses, que conquistaram simplesmente todas as quatro medalhas de ouro disponíveis em Pequim 2008, além das demais posições no pódio nas categorias individuais.
Por isso, são muitas vezes considerados “imbatíveis”. Não para o britânico, que, ao jornal The Sun, afirmou que, durante uma partida de tênis de mesa, especialmente em Olimpíadas, onde os torneios são mais rápidos, tudo é possível.
Na entrevista, Drinkhall enumerou as principais qualidades exigidas dos mesatenistas: dedicação, coordenação entre olhos e mãos, velocidade e agilidade. E foi além, comparando o esporte ao MMA (sigla em inglês para Artes Marciais Mistas), ressaltando a necessidade de agir de forma sutil e nos momentos certos, sem atitudes precipitadas.
Apesar de não considerar que os chineses sejam invencíveis, Drinkhall sabe do potencial que possuem para prosseguir com o domínio no esporte. Para ele, isso acontece por conta do tamanho da população da China e, em comparação com a Inglaterra, onde todas as crianças querem jogar futebol, os pequenos chineses querem praticar tênis de mesa.
Por isso, o britânico é adepto de uma solução especial para tentar se equiparar na disputa com os asiáticos: tornou-se um “chinês” diante das mesas. Ele explica que seu técnico, Liu Jia-Yi, é chinês, e o ajuda desde jovem. Com ele, aprendeu a praticar um estilo e a jogar com a mentalidade “dos asiáticos”.
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Fonte: Terra