BRASIL CONQUISTA 27 MEDALHAS NO III PARAPAN-AMERICANO

Luiz Algacir: ouro no individual e por equipe

Fonte: Comitê Paraolímpico Brasileiro

O Brasil fechou sua participação no III Parapan-americano de Tênis de Mesa, realizado entre os últimos dias 18 e 22 de julho, em ritmo de muita comemoração. Afinal, a delegação retornou neste fim de semana ao País com 27 medalhas (11 ouros, 6 pratas e 10 bronzes) e em primeiro lugar geral, invertendo o cenário de 2003, do II Parapan-americano de Tênis de Mesa, em Brasília, quando o México sagrou-se campeão e o Brasil ficou com o segundo lugar. Estados Unidos e Argentina, fortes concorrentes na modalidade, ficaram na terceira e quarta colocação neste ano.

Além disso, dez brasileiros garantiram vagas para o Mundial de Tênis de Mesa Paraolímpico, que ocorrerá na Suíça, em 2006, a partir dos bons resultados conquistados no Parapan-americano. São eles: os brasilienses Cristovam Jaques e Iranildo Conceição, os paulistas Ivanildo Freitas e Edimilson Pinheiro, o rondoniense João Fernando Nascimento, o Totó, os paranaenses Luiz Algacir e Welder Knaff, o potiguar Ecildo Lopes e o mineiro Carlo di Franco Michell. A única mulher com vaga garantida por enquanto é a paulista Carolina Maldonado.

"Equipe unida, ambiente tranqüilo e muita responsabilidade. Essa foi, sem dúvida, a receita usada pelos brasileiros na Argentina. Soma-se a tudo isso a excelente organização do evento, que trouxe todas as condições para que os nossos mesatenistas dessem esse show", afirma Sérgio Gatto, chefe da delegação brasileira em Mar del Plata e vice-presidente financeiro do CPB.

O Parapan-americano é a terceira competição mais importante do ranking internacional do tênis de mesa – as outras são os Mundiais e os Jogos Paraolímpicos.

Quadro de medalhas final:
– Brasil: 27 medalhas (onze ouros, seis pratas e dez bronzes)
– México: 9 medalhas (cinco ouros, três pratas e um bronze)
– Estados Unidos: 11 medalhas (quatro ouros, quatro pratas e três bronzes)
– Argentina: 14 medalhas (três ouros, oito pratas e três bronzes)
– Costa Rica: 3 medalhas (um ouro, uma prata e um bronze)
– Canadá – 4 medalhas (três pratas e um bronze)
– Chile – 2 medalhas (uma prata e um bronze)
– Venezuela – 1 medalha (um bronze)

* No tênis de mesa, os jogadores com deficiência física competem em dez classes. Da classe 1 até a classe 5 estão agrupados os cadeirantes. Da classe 6 até a 10 estão os mesatenistas andantes. A classe 11 é disputada pelos deficientes mentais. Segue-se a lógica de que quanto maior o número da classe, menor é o comprometimento físico do atleta.

** O Open é uma prova que mescla vários tipos de deficiência (cadeirantes de diferentes classes podem competir entre si, e, da mesma forma, andantes). Quando atletas com maior comprometimento ganham de outro com uma deficiência menos severa, somam mais pontos no ranking internacional.

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