COPA BRASIL DE JOÃO PESSOA II: ORGANIZAÇÃO FOI A MELHOR DOS ÚLTIMOS TEMPOS

Foi uma agradável surpresa a ótima organização da competição. Horários cumpridos, boa infra-estrutura interna e externa e poucos erros na formação dos grupos, este é o resumo de um evento que representa um divisor de águas nas competições realizadas no Nordeste. DAS INSCRIÇÕES À FORMAÇÃO DOS GRUPOS

Dessa vez o processo de inscrições foi o menos conturbado dos últimos tempos. Ocorreram alguns problemas isolados com a emissão dos boletos de pagamento, mas todos foram rapidamente resolvidos.

Os erros na formação dos grupos diminuíram drasticamente. Ainda observamos algumas falhas, porém diante de tamanha evolução passaram quase despercebidas. Quem estava acostumado com o padrão anterior de organização lembra-se muito bem do drama que era corrigir estes erros. As chaves eram modificadas inúmeras vezes, inclusive durante a competição. Em algumas oportunidades o atleta só conhecia sua chave, que nem sempre era a correta, minutos antes de entrar à mesa.

PONTUALIDADE NO HORÁRIO DOS JOGOS

O principal diferencial da Copa Brasil de João Pessoa II foi sem dúvidas a pontualidade dos jogos. Nos 3 dias de competição os jogos foram chamados "britanicamente" no horário programado. Isto permitia uma enorme flexibilidade aos atletas que poderiam deixar o ginásio (para descansar ou fazer refeições, por exemplo) sem correr o risco de ter suas partidas antecipadas ou adiantadas.

No chamamento dos jogos foi implantado um cerimonial, onde todas as partidas da rodada eram chamadas simultaneamente e os atletas entravam na área de jogo ordenadamente ao mesmo tempo acompanhado do árbitro.

O sistema foi muito elogiado por todos os participantes e merece nossos cumprimentos. Nossa única sugestão é que poderia ser dada maior celeridade aos jogos no último dia de competição, para que esta terminasse um pouco mais cedo.

HOSPEDAGEM

Na Copa Brasil de João Pessoa I, em abril, houve um completo descaso dos organizadores no auxílio aos atletas que procuravam hotel para hospedagem. Neste final de semana a CBTM se redimiu com louvor e ofereceu bons pacotes de hospedagem, incluso o transporte hotel-ginásio-hotel. Como o ginásio está localizado bastante distante do local onde a maioria dos atletas estava hospedada, o auxílio no transporte foi uma ótima iniciativa.

PREMIAÇÃO

Não houve grandes mudanças no cerimonial de premiação, mas a qualidade das medalhas continua melhorando. A bela medalha traz as informações completas sobre o evento, como a data de sua realização e a categoria disputada.

VENTO CONTINUA SENDO UM PROBLEMA EM JOÃO PESSOA

O principal problema da Copa de João Pessoa II, assim como na sua primeira edição do ano em abril, foi o vento dentro do ginásio. Principalmente pela manhã era quase impraticável jogar em determinadas mesas, principalmente as de número 1, 2, 3 e 4. Em alguns momentos o vento era tão forte que derrubou alguns aparadores. Este é um tipo de problema inadmissível em um evento como a Copa Brasil.

O ginásio Ronaldão é muito bom, mas se não é possível vedá-lo completamente, que se busque outra opção.

O piso do ginásio é outro destaque. Emborrachado e com ótima aderência é ideal para competições de tênis de mesa, PORÉM, aparentemente, a organização esqueceu-se varrer a quadra, a sujeira foi se acumulando e com o passar do tempo o piso foi ficando escorregadio e alguns tombos ocorreram.

NOVO COORDENADOR DE EVENTOS

Todas estas mudanças "coincidem" com a chegada do novo Coordenador de Eventos da CBTM, Elsner Gama Cornetti. Sem dúvidas Elsner trouxe novos ares à Copa Brasil e é muito mais acessível e aberto ao diálogo que o seu antecessor.

QUASE PERFEITA

O evento só não foi perfeito devido à ventania dentro do ginásio. Pelo menos podemos afirmar que esta foi sem dúvidas a competição mais bem organizada pela CBTM na região nordeste nos últimos anos. Que continue assim.

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