COPA BRASIL DE JOÃO PESSOA: UMA BOA ESTRUTURA FOI PREPARADA PARA OS ATLETAS

Vista do ginásio

Dessa vez podemos dizer que foram pouquíssimos os problemas na Copa Brasil de João Pessoa, encerrada neste domingo, 2 de abril. Como de infeliz praxe, vários erros na tabela e lista de inscritos. Quanto à estrutura física, guardamos muitos elogios. O ginásio Ronaldão, sede do evento, foi minuciosamente preparado para receber a Copa Brasil. O que mais preocupava todos os atletas e com certeza a organização era o problema de vento dentro do ginásio. É extremamente difícil fechar todas as entradas de vento de um ginásio tão grande, mas o trabalho realizado foi muito bom. O vento chegou sim a incomodar, mas não atrapalhou o desenvolvimento da competição. Em alguns momentos o vento incomodava, mas foram momentos esporádicos (principalmente no primeiro dia de jogos e nas mesas 3, 6 e 10).

O piso do ginásio era excelente. Emborrachado e muito aderente, a bola mal pulava ao entrar em contato com o piso. Isso pode parecer bobagem, mas ajuda bastante pelo fato que a bola sai pouco (comparado a outros pisos) da área de jogo, interrompendo por menos tempo os jogos (inclusive das mesas vizinhas). A iluminação do ginásio também estava perfeita. Das 8 horas da manhã às 19 horas a intensidade de iluminação era praticamente a mesma. O ginásio também contava com restaurante, que oferecia alimentação de boa qualidade e preços módicos, e de uma lanchonete.

Todas as mesa eram de excelente qualidade. A arbitragem também não deixou nada a desejar. Praticamente todos os árbitros portaram-se muito bem e não houve nenhum sério transtorno em decorrência da arbitragem.

Também devemos elogiar as novas medalhas. Os premiados receberam medalhas bonitas e que finalmente (!) trazem impressas em adesivo de boa qualidade a categoria, o evento e o ano de sua realização. As antigas medalhas não traziam todas estas informações e quando traziam eram feitas em um papel de péssima qualidade colado nas costas da medalha que se borrava/sujava/rasgava com grande facilidade. A cerimônia de entrega das medalhas também está muito mais organizada.

As duas principais falhas do evento no nosso entendimento foram o completo descaso na ajuda aos atletas para encontrar hotéis e os sempre, sempre e sempre presentes erros nas tabelas e listas de inscritos. Também não há como ignorar um relativo baixo número de inscritos, provocado principalmente pela brusca mudança do local onde seria realizada a competição (transferida de Natal/RN para João Pessoa/PB poucas semanas antes do seu início).

A falta de boa vontade dos organizadores em indicar hotéis ocasionou uma verdadeira “diáspora” entre os atletas, que ficaram espalhados por diversos pontos e hotéis da cidade. Quando os atletas estão juntos eles podem se ajudar mutuamente e dessa forma diminuir os gastos de hospedagem e transporte, principalmente porque o ginásio ficava muito distante das praias e do centro, onde ficaram concentrados os atletas.

Quanto aos problemas de tabelas, parece mesmo que não têm jeito. Impossível saber se o problema está no software de gerenciamento de competições da CBTM ou em quem opera o sistema, mas é de tirar a paciência os erros que ainda ocorrem. Pelo menos em João Pessoa os erros ainda foram poucos se comparados a outros eventos (principalmente Copa Brasil de Fortaleza de 2005). Novamente as tabelas definitivas só foram divulgadas poucos minutos antes do início da competição (no caso do Rating A feminino as chaves foram alteradas após o início dos jogos e pelo menos uma partida foi cancelada). O alento é que não ocorreram atrasos nos jogos (a competição estava até adiantada).

QUE VENHA A COPA BRASIL DO RECIFE!

Se a CBTM não mudar de idéia, a próxima Copa Brasil da Região Nordeste será no Recife no mês de agosto. Por estar muito bem localizada e oferecer muitos atrativos, a cidade tem tudo para receber um excelente número de atletas como ocorreu em 2004. Vamos trabalhar juntos (CBTM e todos nós) para que isto se repita e possamos receber mais de 200 atletas?

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