|
Rogerio, novo técnico do Amazonas
|
Rogerio Marchioretto está de partida de Pernambuco, depois de 19 anos dentro da seleção pernambucana como atleta e treinador. Marchioretto irá assumir como treinador principal, no Centro de Treinamento de Alto Rendimento de Manaus. Em convênio do Ministério de Esportes, o centro de treinamento manauara foi inaugurado pelo presidente Lula, em dezembro de 2004. O pernambucano terá o desafio de formar atletas de nível internacional, preparando os mesa-tenistas para os Jogos Pan-americanos e para os Jogos Olímpicos. “O Amazonas sempre foi um referencial para o tênis de mesa nacional e sempre teve campeões nacionais. Com a nova estrutura montada em dezembro de 2004, chegou a hora de produzir jogadores de nível internacional”, afirma o treinador.
Marchioretto foi escolhido graças ao trabalho desenvolvido no período de 2001-2005 em seu Centro de Treinamento, situado no bairro de Piedade, em convênio com CENESP-UPE e Confederação Brasileira de Tênis de Mesa. Todo ano desde 2002, um pernambucano vestiu a camisa da seleção brasileira: Pedro Ramos (2002), Flávia Oliveira (2003) e Paulo Rocha (2004/05).
Sem dúvida o grande trabalho foi feito com o mesa-tenista Paulo Rocha, o atleta de 14 anos, deixou Pernambuco como o número 1 do Brasil na categoria infantil e na mesma posição no ranking estadual, sagrando-se bicampeão adulto em 2004/05. Com o reconhecimento nacional, Marchioretto, que deixou a seleção pernambucana como técnico em outubro no ano passado, um ano após deixar a seleção como atleta. Seleção a qual Marchioretto passou por todas as categorias.
Além de sua experiência como técnico, servindo por três vezes a seleção nacional, Rogerio estagiou duas vezes na Europa, esteve duas vezes na seleção brasileira e treinou dois ano com o treinador da seleção brasileira em Piracicaba, aonde hoje está seu pupilo Paulo Rocha. A ida do treinador marca um êxodo marcante no estado. Nos últimos três anos, o mesa-tenismo estadual perdeu os últimos três campeões estaduais: Pedro Ramos (1998 a 2002), o próprio Marchioretto (2003) e Paulo Rocha (2004-2005).
O êxodo não preocupa Marchioretto: “Todos os expoentes de nosso estado estão indo embora, por um lado é bom, pois temos revelado bons atletas e agora também temos o reconhecimento de nosso trabalho. O estado deve passar por uma queda, mas outros atletas e técnicos terão mais espaço. Pernambuco perderá representatividade nacional, mas logo se recuperará”.