Carlos Bueno e Luiz Algaci
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Fonte: CPB
Em um jogo emocionante os brasileiros conquistaram a última medalha de ouro para o País: Luiz Algacir, Carlos Bueno, Welder Knaf e Araki Carlos fizeram 3×2 em cima da equipe Argentina. No primeiro jogo, Luiz Algacir enfrentou Gabriel Copola e ganhou por 3×1. Em seguida foi a vez do mais novo da equipe, Welder, o Lagartixa, enfrentar o jogador mais experiente da Argentina, Victalino Brandoli. Nosso brasileirinho perdeu de 3 x 0.
No duelo das duplas o Brasil também levou desvantagem quando jogou com Algacir e Carlos Bueno, o Carlão, e perdeu o jogo por 3×0. A salvação veio pela mão santa do curitibano Luiz Algacir, que ganhou o quarto jogo contra o Brandoli de 3×0 e levou a partida para decisão.
O brilho de Welder despontou no jogo decisivo. O paranaense de 22 anos ficou com a responsabilidade de ganhar o ouro para o Brasil. No primeiro set ele fez 13×11 em cima de Copola. O adversário reagiu no segundo fechando em 7×11. O nosso menino fez 11×9 no terceiro. Gabriel atacou novamente no quarto set, finalizando em 8×11. Mas a estrela brilhou nos últimos momentos: Welder, um dos jogadores mais novos da delegação brasileira, mostrou que ainda dará muitas e grandes alegrias para o Brasil.
Ele fechou a participação brasileira com chave de ouro. Fez 11×9 no último set e conquistou, juntamente com a equipe Classe 3, mais uma medalha de ouro para o Brasil. "Estava nervoso. Cheguei até a passar mal, mas não podia desapontar", afirmou emocionado. Essa é a terceira vez consecutiva que a equipe masculina da classe 3 conquista o ouro em Parapanamericano. A primeira foi na edição que aconteceu no México e a segundo em Buenos Aires. Parabéns para os meninos!
Saiba um pouco sobre Welder: Nascido em Guarapuava, Paraná, tem 22 anos e joga Tênis de Mesa desde os 15. Entrou para disputar o circuito nacional há pouco tempo, mas já mostra profissionalismo. Esta é a primeira vez que ele participa de uma competição internacional. O menino que definiu o ouro para o Brasil sofreu um acidente de carro aos cinco anos e ficou paraplégico. Além do tênis de mesa, o que mais gosta de fazer é trabalhar com computação.